Atendendo ao pedido do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou nesta sexta-feira (1º) que a realização do Censo Demográfico de 2022 necessitará de R$ 2,292 bilhões em recursos.
O custo da realização do Censo voltou à pauta após o STF ter sido informado pelo Estado do Maranhão de que o governo federal estaria descumprindo a decisão da Corte, que estabeleceu que a pesquisa deve ser feita em 2022.

O governo do Maranhão alertou que a proposta de Orçamento da União prevê R$ 2 bilhões para o Censo, o que seria insuficiente.
Por conta disso, o ministro Gilmar Mendes determinou que o IBGE informasse o valor necessário para a pesquisa.
O ofício com o valor do Censo foi enviado para a Procuradoria-Geral Federal (PGF), que representa o IBGE junto ao STF, e está datado de 28 de setembro. O documento reafirma uma nota técnica da Coordenação Operacional dos Censos (COC), que demonstra a “absoluta necessidade dos recursos demandados”.
Do valor total necessário para realizar o Censo de 2022, R$ 1,699 bilhão será destinado ao pagamento de pessoal; R$ 219 milhões para custeio de deslocamento e locações; R$ 152 milhões spara gastos com tecnologia e R$ 60 milhões para publicidade.
“O IBGE espera que o Executivo e o Legislativo, em conjunto, garantam os recursos necessários para cumprir sua missão institucional de realizar o Censo em 2022, conforme determinado pelo Judiciário”, informou o instituto, em nota divulgada nesta sexta-feira (1º).