A inflação em Florianópolis se tornou a segunda maior do país, segundo levantamento mensal da UDESC/ESAG. O estudo destaca que os preços ligados à habitação foram os principais responsáveis pela alta, registrando um aumento de 7,91% nos últimos 12 meses.

O aumento nos preços de habitação dão destaque para o aluguel residencial, que subiu 7,77%. Em seguida, vem as tarifas públicas de energia elétrica, com um aumento de 3,61%, e saneamento, que teve uma alta expressiva de 16,09%, de acordo com a UDESC.
Além disso, os custos com transporte (7,12%), alimentação (5,89%), despesas pessoais (5,68%) e educação (5,47%) também contribuíram significativamente. Tudo isso representa mais de 70% das despesas das famílias.

Inflação acumulada em 12 meses: 625835
- Belo Horizonte (MG) 5,22%
- Florianópolis (SC)* 5,14%
- Brasília (DF) 5,05%
- São Luís (MA) 5,02%
- Belém (PA) 4,81%
- Fortaleza (CE) 4,69%
- Aracaju (SE) 4,54%
- Rio Branco (AC) 4,28%
- *BRASIL 4,23%
- Goiânia (GO) 4,21%
- São Paulo (SP) 4,17%
- Campo Grande (MS) 4,16%
- Grande Vitória (ES) 4,11%
- Rio de Janeiro (RJ) 4,03%
- Salvador (BA) 3,91%
- Porto Alegre (RS) 3,71%
- Curitiba (PR) 3,61%
- Recife (PE) 3,27%
Inflação medida pelo ICV/Udesc Esag, com a mesma metodologia do IPCA/IBGE, usado para as demais capitais e para o índice nacional.

Inflação em Florianópolis: Cesta básica na capital é a segunda mais cara do país 6k563m
Outro indicador importante é a cesta básica de Florianópolis, que é a segunda mais cara entre as capitais brasileiras (R$ 816,06). A capital catarinense está atrás apenas de São Paulo (R$ 832,69).
A alta de preços na capital catarinense está 0,91 ponto percentual acima do IPCA nacional. Segundo o Dieese, a alta foi de 4,23% nos últimos 12 meses.
O índice de inflação em Florianópolis é medido pelo ICV/UDESC ESAG, que registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. Este índice é publicado mensalmente desde 1968, oferecendo um panorama detalhado do custo de vida na cidade.
A Prefeitura de Florianópolis foi acionada, mas até o fechamento desta edição, não havia se pronunciado. O espaço segue aberto para manifestações.