A valorização dos apartamentos luxuosos do Centro de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, ficou ainda mais evidente após o alargamento da praia Central, agora, a guerra na Ucrânia deve ser um outro componente que pode resultar em uma nova onda de valorização dos empreendimentos.
É o que explica Alcino Pasqualotto Neto, presidente da Pasqualotto & GT, ele salienta que as condições sociais interferem também na compra e venda de imóveis. Por conta da guerra, a previsão é que mais pessoas escolham investir em imóveis.

“É válido reforçar que os fatores sociais interferem no setor como um todo. Diante da atual situação de guerra, por exemplo, está previsto um aumento em diversos setores nos meses que estão por vir. Por isso, os investidores imobiliários precisam estar atentos. Agora é o momento de aquisição de imóveis, além de ser o mais seguro, os investidores encontrarão ainda os preços fixados”, explica.
A valorização após a mega obra de alargamento da praia Central atingiu toda a cidade, mas tiveram mais destaques os empreendimentos próximo à orla. Um dos moradores famosos da região é o atacante Neymar, dono de uma cobertura nas torres gêmeas Yachthouse by Pininfarina de 281 metros de altura, o empreendimento é da Pasqualotto & GT que registrou um aumento de 30% a 40% no valor dos apartamentos no Yachthouse.
Antes da conclusão do alargamento da praia Central de Balneário Camboriú, a cobertura do craque era avaliado em R$ 8 milhões, após a mega obra, o apartamento ou a valer pelo menos R$ 11,2 milhões.

“Sobre o alargamento da faixa de areia podemos citar que ele foi mais um dos vários estímulos que trouxeram uma valorização para Balneário Camboriú. A obra chamou a atenção de investidores, turistas, moradores e curiosos e gera um estímulo regional, porém deve-se levar também em consideração que a região como um todo é referência na oferta de qualidade de vida, bem-estar, saúde e infraestrutura, fatores que também estimulam tal valorização”, destaca Alcino Pasqualotto Neto.
O presidente destaca ainda que nos últimos meses houve uma maior procura de clientes em empreendimentos da “Dubai brasileira”. “Nos últimos meses ocorreu uma grande valorização nos imóveis, mas o mais importante foi a maior demanda de clientes. A construtora Pasqualotto> registrou um aumento de 30% a 40% em valor nas unidades do Yachthouse by Pininfarina”.
Guerra completa 1 mês 3c4711
A invasão da Rússia a Ucrânia completou um mês na última quinta-feira (24). Os efeitos da guerra até aqui são devastadores. Conforme a ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 7 milhões de pessoas estão deslocadas internamente, além disso, o número dos que fugiram para países vizinhos se aproxima de 4 milhões.
Ou seja, um em cada quatro ucranianos foram deslocados à força do seu país. Segundo a OIM (Organização Internacional para as Migrações), um em cada três deslocados internos sofre de uma condição crônica.

Cerca de 1 mil centros de saúde na Ucrânia estão perto de áreas de conflito e as consequências são o limitado ou inexistente a medicamentos e hospitais, o que significa que os tratamentos de doenças crônicas praticamente pararam.
A infraestrutura de saúde do país destruída e o fornecimento de suprimentos médicos interrompido representam uma grave ameaça para milhões de pessoas. Segundo a ONU, acredita-se que aproximadamente metade das farmácias da Ucrânia esteja fechada. Muitos profissionais de saúde estão deslocados ou incapazes de trabalhar.
Número de mortos e feridos 2b583c
Até a última terça-feira (22), a OMS havia verificado 64 ataques à saúde em 25 dias (entre 24 de fevereiro e 21 de março), causando 15 mortes e 37 feridos. Isso equivale a uma média de 2,5 ataques por dia.
De acordo com a ONU, mais de 200 mil pessoas estão agora sem o à água em várias localidades de Donetsk, enquanto os constantes bombardeios na região de Luhansk destruíram 80% de algumas localidades, deixando 97.800 famílias sem energia.
A guerra já deixou mais de 2,9 milhões de crianças em extrema necessidade de assistência humanitária, segurança, proteção e apoio psicossocial. Mais de 1,5 milhão de crianças ucranianas já fugiram do país.