Florianópolis tem o segundo maior aumento de preço de aluguel de imóveis entre as capitais avaliadas no primeiro trimestre de 2022 pelo índice FipeZAP+. Conforme o levantamento, houve crescimento de 7,28% no período.
A cidade só ficou atrás de Goiânia, com alta de 14,2%. Cabe destacar que a média nacional, calculada a partir das 11 capitais analisadas pela pesquisa, ficou em 4,07%, superando a própria inflação do período, de 3,20%.

Vale destacar que, durante todo o ano de 2021, Florianópolis acumulou 11,59% de taxa de elevação nos preços. As capitais monitoradas, neste ano, foram Goiânia, Fortaleza, Florianópolis, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Recife, Brasília, São Paulo e Porto Alegre.
Todas os municípios mantiveram a crescente nos preços, mas apenas três delas e mantiveram abaixo na média nacional, sendo Brasília, São Paulo e Porto Alegre.
Ranking de cidades com elevação no preço dos alugueis no trimestre:
Análise mensal 2q2s28
A média nacional do mês de março contabilizou aumento de 1,63%, sendo a maior variação desde julho de 2011. O número ficou um décimo abaixo da média da inflação no período, de 1,62%, calculada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Nas capitais analisadas, a maior alta foi em Goiânia, com 4,93%, e a menor, em Porto Alegre, com 0,55%. Dentre as 25 cidades estudadas, Pelotas foi a menos atingida, registrando queda de 0,07% de no valor dos aluguéis em março.
Veja os percentuais de crescimento no mês de março:
Disparada em Florianópolis wi6f
Os preços dos alugueis tanto residenciais quanto comerciais em Florianópolis enfrentam alta há pelo menos um ano. No aluguel residencial, entre abril do ano ado e abril deste ano, a Capital de Santa Catarina teve aumento de 15,91%.
Entre janeiro daquele ano e janeiro de 2022, os pesquisadores da Esag (Escola Superior de istração e Gerência), da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), perceberam aumento de 11,45% na cobrança.
Conforme explica Bruna Soto, pesquisadora e economista da Fesag (Fundação de Estudos Superiores de istração e Gerência), a disparada e intensificou a partir de 2021. Em dois anos, o aumento no preço é de 15,42%.
Entre os vilões, estão o fato de muitos estudantes terem deixado a região em março de 2020, por conta da pandemia, o que contribuído para “segurar” os preços no primeiro ano de Covid-19. Nos últimos 12 meses houve o retorno, e com isso, o aumento da procura e o encarecimento.