Empresários do setor têxtil de SC pedem combate à sonegação fiscal do ecommerce estrangeiro 5m6j6o

Em encontro com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, representantes do segmento reclamaram da falta de fiscalização a empresas estrangeiras que vendem têxteis pela internet no Brasil 1a2u2t

Representantes do segmento têxtil catarinense e do município de Blumenau participaram nesta quinta-feira (9) de uma reunião entre um grupo de empresários do comércio e varejo nacional e o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), para tratar do combate à sonegação fiscal por empresas de ecommerce estrangeiras.

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Gerald Alckmin, recebe empresários do setor têxtil em Brasília – Foto: Gabriel Lemes/Divulgação/NDVice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Gerald Alckmin, recebe empresários do setor têxtil em Brasília – Foto: Gabriel Lemes/Divulgação/ND

O encontro foi intermediado pela deputada federal Ana Paula Lima (PT) e pelo ex-deputado federal Décio Lima (PT). Na reunião, ocorrida na sede do Ministério, em Brasília, as entidades pediram o apoio do governo federal no combate à sonegação de impostos de empresas de ecommerce estrangeiras, que aram a operar no mercado de vendas online no Brasil.

Participaram da reunião representantes do Grupo Soma (donos das marcas Hering, Farm e Animale), SFB Têxtil, Cia. Hering, da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e da ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil).

Os empresários catarinenses alegaram que vêm se sentindo prejudicados por sites de empresas estrangeiras. Além dos problemas tributários, os varejistas afirmam que os sites de ecommerce internacionais também não respeitam as normas técnicas para venda de produtos e não atendem a regulamentações de segurança e antipirataria no país.

“Os empresários catarinenses solicitaram que haja taxação das empresas estrangeiras e uma ação antipirataria. O governo se comprometeu a proteger a indústria brasileira e garantir a manutenção da soberania mercantil”, explicou a deputada.

Alckmin propôs a criação de um grupo de trabalho, com a participação do seu Ministério, junto com o Ministério da Fazenda, Receita Federal e empresários. O vice-presidente destacou que na época em que governou São Paulo, combateu a “máfia da fraude” dos combustíveis no Estado.

Para Décio Lima, a reunião foi esclarecedora, já que tratou de um problema de soberania da economia brasileira e de proteção da institucionalidade das relações de mercado.

“Geraldo Alckmin disse que é intolerável o Brasil estar submetido a esse processo de sonegação tributária e agressão clandestina ao processo produtivo regular. Isso afeta nossa economia, a indústria e, por isso, as medidas que ele vai tomar serão rápidas e céleres”, disse o ex-deputado.

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