O custo da cesta básica teve aumento de 5,04% no mês de outubro no município de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. A análise foi feita por pesquisa do curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e da área de pesquisa do Sicom (Sindicato do Comércio da Região de Chapecó) e levou em consideração o preço dos 13 produtos que compõe a cesta.

Conforme analisado, de um custo de R$ 474,67 em setembro, a cesta básica ou para R$ 498,58. Em outubro de 2020 o valor da cesta foi de R$ 397,53, dessa forma se percebe uma elevação de 25,42%.
Os produtos analisados foram: açúcar, arroz, banana, batata inglesa, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate.
Cesto de produtos básicos 5a5k29
O levantamento também foi realizado com os 57 produtos que compõem o cesto básicos. A pesquisa mostra que produtos como a batata inglesa, alface e cenoura elevaram o valor do cesto em Chapecó. O reajuste identificado em outubro foi de 2,92%.
A pesquisa também aponta que uma família chapecoense necessita de 1,72 salários mínimos para adquirir o cesto de produtos básicos neste mês. O estudo, realizada entre os dias 4, 5 e 6 de outubro de 2021, apresenta que o cesto de produtos básicos ou a custar o preço médio de R$ 1.893,37.
Em setembro o valor foi de R$ 1.839,66, ou seja, R$ 53,71 mais barato do que o custo atual. Na comparação com outubro do ano ado, quando o valor levantado foi de R$ 1.634,85, houve aumento de 15,81%, ou R$ 258,52 de diferença.
Principais aumentos 6b5j26
Segundo o levantamento, os principais aumentos ocorreram nos preços da batata inglesa, em 39,02%, da alface, em 35,25%, e da cenoura, no percentual de 27,25%. Já as maiores reduções percentuais de preço foram identificadas nos custos da couve (-11,36%), do repolho (-10,73%) e do extrato de tomate (-6,21%).
A pesquisa verificou que os produtos in natura apresentaram elevação de 14,42%. Também foi identificado aumento nos preços dos produtos semi-industrializados, de apenas 0,01%, e nos industrializados, de 2%.
Os artigos de higiene diminuíram de custo em 0,91% e o grupo dos materiais de limpeza subiu 4,72%. Os serviços tarifados, como energia elétrica, água e gás de cozinha, quando comparados com setembro, registraram aumento de preços na ordem de 1,15%.