Decreto que suspendeu transporte coletivo “é um equívoco”, protesta Setuf 2k584v

Empresários de ônibus de Florianópolis reagem contra medidas restritivas determinadas pelo governo do Estado nesta sexta-feira (17)

Decreto suspende transporte coletivo por 14 dias, a partir de segunda-feira (20). – Foto: Anderson Coelho/NDDecreto suspende transporte coletivo por 14 dias, a partir de segunda-feira (20). – Foto: Anderson Coelho/ND

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de ageiros da Grande Florianópolis reagiu ao decreto do governador Carlos Moisés (PSL) que suspendeu o transporte urbano em Florianópolis e em outras 110 cidades de sete regiões do Estado. A medida, que vale por 14 dias a partir de segunda-feira (20), tem o objetivo de aumentar o isolamento social para conter o contágio da Covid-19 e diminuir a ocupação na rede hospitalar.

De acordo com a entidade, a decisão do Executivo é “um equívoco e uma injustiça”. “O setor enfrentou três meses de paralisação, sem quaisquer medidas compensatórias e, para retornar, cumpriu as rigorosas medidas sanitárias impostas pelas autoridades sanitárias estaduais e municipais – num esforço operacional e financeiro sem precedentes, com milhares de testagens de colaboradores, sanitização dos veículos, sinalização e informação aos usuários etc”, relatou o Setuf.

Os empresários também destacaram que “não houve qualquer situação capaz de relacionar as atividades do transporte coletivo ao aumento do contágio do  coronavírus” e que a interrupção das atividades “sem qualquer diálogo prévio ou medidas que garantam os empregos dos milhares de colaboradores do setor, é descabida e fora do contexto”.

A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis também se posicionou sobre o decreto.

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