Com alta de 1,41%, índice de reajuste de aluguel está ‘voltando ao normal’, diz entidade de SC 91y1o

Dado é referente ao mês de abril e foi divulgado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas); contratos que vencem em abril poderão ser reajustados 615a6w

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) perdeu força ao subir 1,41% neste mês de abril, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (28) pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). O indicador é responsável pelo reajuste da maioria dos contratos de aluguel vigentes no Brasil.

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) perdeu força ao subir 1,41% neste mês de abril – Foto: Fernanda Carvalho/Fotos Públicas/NDO IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) perdeu força ao subir 1,41% neste mês de abril – Foto: Fernanda Carvalho/Fotos Públicas/ND

Com a desaceleração em relação ao avanço de 1,74% apurado em março, o índice apresenta ganho de 14,66% no acumulado dos últimos 12 meses, percentual que será usado para reajustar as locações com vencimento no mês de abril.

Nos primeiros quatro meses de 2022, o IGP-M subiu 6,98%, alta menor do que a registrada no mesmo período do ano ado.

Na prática, os inquilinos que pagam atualmente um aluguel de R$ 1.300 terão que desembolsar R$ 1.490,58 (+R$ 190,58) todos os meses para continuar morando no mesmo imóvel.

André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV, afirma que a alta menor do indicador foi influenciada pelo salto menor do IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), cuja variação ou de 2,07%, em março, para 1,45%, em abril.

“Soja, milho e café, grãos que respondem por 13% do IPA, apresentaram queda média de 7,3% e contribuíram para o recuo de 1 ponto percentual na taxa do índice. A desaceleração só não foi mais expressiva dado o aumento dos preços do diesel (14,7%), da gasolina (11,29%) e dos adubos/fertilizantes (10,45%), que responderam por 60% da inflação ao produtor”, explica.

“Voltando ao normal” k5o3z

Marcos Alcauza, vice-presidente de Compra e Venda do Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e istração de Imóveis) de Florianópolis/Tubarão, diz que o IGP-M ainda está alto para os padrões históricos, mas que está em um processo de de queda.

“Com o índice fechando em 14% no acumulado do ano, não está muito longe da inflação, que está próxima de 10%. O índice está voltando ao normal conforme a economia está se ajustando após a pandemia.”, avaliou Alcauza.

O vice-presidente relembra que, durante a pandemia da Covid-19, quando houve uma “explosão” do IGP-M chegando a 30%, muitos contratos de aluguéis ficaram paralisados ou foram negociados por meio de acordos com os proprietários.

Agora, Alcauza acredita que num contexto de normalização do indicador, os contratos de aluguéis arão a sofrer reajustes no valor.

“Há muito procura por imóveis. Não há como não reajustar os contratos vigentes. O problema é que a renda das pessoas não subiu como subiram os valores dos aluguéis”, pontua.

Para evitar o peso no bolso, a recomendação é tentar renegociar com o proprietário do imóvel.

Reajuste pelo IPCA 4pt3i

Diante da escalada do principal indicador responsável pela oscilação dos contratos de aluguel no Brasil, algumas imobiliárias aram a utilizar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial, para reajustar os novos contratos de locação.

O tema é defendido por um grupo de entidades que representam lojistas de diversos segmentos que entraram com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a alteração.

Uma proposta de mudança também foi apresentada na Câmara, mas esbarra no interesse dos shoppings, de financeiras que istram fundos imobiliários e do governo federal.

O cálculo do IGP-M leva em conta a variação de preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e na construção civil.

Por isso, a variação é diferente da apresentada pela inflação oficial, que calcula os preços com base em uma cesta de bens determinada para famílias com renda de até 40 salários mínimos.

*Com informações do Portal R7

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