Florianópolis é a terceira Capital brasileira com a cesta básica mais cara. Com o conjunto dos alimentos essenciais custando R$662,85, a Ilha de Santa Catarina fica atrás apenas de São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS).

A capital paulista tem a cesta básica mais cara do país, custando R$673,45. Em Porto Alegre, que está em segundo lugar, o conjunto dos alimentos básicos custam em média R$672,39.
As informações são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), publicado pela Agência Brasil. A divulgação dos resultados aconteceu na quarta-feira (6).
Segundo a pesquisa, o custo da cesta básica registrou um aumento em setembro quando comparado a agosto em 11 das 17 capitais. Brasília registrou a maior alta (3,88%), seguida por Campo Grande (3,53%), São Paulo (3,53%) e Belo Horizonte (3,49%).
Quando comparado com setembro de 2020, a cesta básica subiu em todas as cidades pesquisadas, chegando a uma elevação de 38,56%.
Alimentos que mais subiram k5c6c
O açúcar está entre os alimentos que elevaram o valor da cesta básica em setembro, com aumentos registrados em todas as capitais. Segundo o Dieese, a falta de chuva reduziu a produção e oferta do produto.
As cidades que registraram as maiores altas no açúcar foram Belo Horizonte (11,96%), Vitória (11%), Brasília (9,58%) e Goiânia (9,15%).
O preço do café, produto frequente na rotina dos brasileiros, também aumentou entre agosto e setembro. O favorecimento das exportações com a alta do dólar e o clima desfavorável, com a geada em julho, incentivaram o aumento.
O preço do produto subiu em 16 das 17 cidades pesquisadas. Goiânia (15,69%), Campo Grande (14,79%), Brasília (10,03%) e Natal (9%) tiveram as maiores elevações.
O custo do óleo de soja aumentou em 15 capitais em setembro na comparação com agosto. O aumento está relacionado com o crescimento das exportações para a China, motivado por problemas de escoamento da produção dos Estados Unidos. Belo Horizonte registrou o maior aumento.