Mais de 11 milhões de mulheres encaram sozinhas o desafio de educar seus filhos no Brasil, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi pensando nos direitos das famílias de ‘mães solo’ que a advogada Pâmela Sousa começou a compartilhar dicas de direito de família na internet. Ela contou como tudo começou no SC no Ar desta quinta-feira (21).
Gestantes com diabetes, problemas pulmonares ou renais devem ficar alerta à Covid-19. – Foto: Pixabay/Reprodução/ND“Meu filho tem 3 anos e eu enfrentei uma maternidade solo. Após o nascimento do meu filho, eu ei a identificar essa maternidade compulsória e uma paternidade opcional e como a sociedade normaliza essa conduta extremamente prejudicial às crianças. Com base nessas experiências, eu decidi publicar meus vídeos nas redes sociais, como uma forma de estimular outras mulheres a lutarem pelos direitos dos filhos e quem sabe trazer um processo de conscientização aos homens para que exerçam de fato a paternidade”, disse Pâmela.
A advogada já tem mais de 40 mil seguidores em seu perfil no Instagram, onde publica vídeos sobre questões como guarda dos filhos, pensão alimentícia, alienação parental e outros temas. Ela também aproveita o canal para responder dúvidas das seguidoras.
Para Pâmela, “a criança é penalizada duas vezes por conta da ausência paterna, quando ela se depara com a mãe sobrecarregada e quando não tem os vínculos afetivos construídos com esse pai. Isso faz com que muitas das vezes a mulher acaba delegando as responsabilidades que competem ao pai a uma escola, a uma babá, a um tablet, a uma televisão. Muitas vezes ela não consegue ter aquela mesma disposição aos filhos e consequentemente isso vai trazendo prejuízos emocionais muito graves para essas crianças”.
Confira a entrevista completa com a advogada no vídeo!
