Dois pensamentos do filósofo alemão Friedrich Nietzsche mantém-se atualizado nesta alvorada do século XXI, dominada pela tecnologia digital e pelas inovações. Na primeira, no livro “Crepúsculo dos Ídolos”, escreveu: “Sem a música, a vida seria um erro”. Na segunda, em “Para além do bem e do mal”, indagava para profunda reflexão: “O que seria da humanidade sem a música”.

Antes deles, dois clássicos já recomendavam a musica há mais de 24 séculos: “A música é a imitação direta das emoções da alma”. (Aristóteles). “A música é poderosa porque o ritmo e a harmonia tem sua sede na alma”(Platão).
O ensino da música deveria começar com as crianças nas creches e ser obrigatório em todas as escolas. A boa música é paz, abre o diálogo, promove felicidade, enriquece a mente e provoca grandes emoções.
Esta semana, Florianópolis viveu uma retrospectiva festiva e histórica, nas comemorações dos 50 anos de sucesso da Banda Stagium 10, criada e dirigida pelo virtuoso músico José Ribeiro, o maestro Zezinho.

Enriqueceu-se os salões empolgados do Lira Tênis Clube pelo caráter familiar e densamente social do espetáculo. Zezinho na guitarra. Sua esposa Patrícia, entre as melhores cantoras. Dos 5 filhos do maestro, Edu é baterista de renome mundial, o filho Jonas e o neto Theo no contrabaixo, Júlio outro filho e guitarrista de mão cheia, a nora Gisele psicóloca entre os melhores intérpretes, a filha Ana Cláudia, cantora, agora conceituada foniaudióloga.

E como âncora do show o filho Renato, profissional de grande sensibilidade humana e social.
Músicos brilhantes reeditaram Glen Müller com metais de arrepiar. E, entre os cantores, espetaculares, Charles Hardt cantando Elvis Presley, e Caminha Oliveira ressuscitando Tina Turner com perfeição.
Uma noite memorável revelando os incontáveis e talentosos amantes da boa música que existem em Santa Catarina.
*