O arcebispo metropolitano traz sua mensagem sobre a celebração do Natal nestes tempos modernos e destaca a solidariedade que prevaleceu na área da arquidiocese neste mês de dezembro.

Como o senhor analisa o Natal de 2022?
Este Natal foi marcado por este tempo de chuva e também pela Covid que está voltando. Vejo os efeitos do Natal um pouco diminuídos na Capital. Mas dentro da Igreja o Natal se celebra com o mesmo espírito, de piedade e de oração mais intensa.
As pessoas hoje estão mais egoístas ou mais solidárias?
Pelo que aconteceu recentemente, houve uma grande demonstração de solidariedade. Várias cidades atingidas pelas cheias, muitos perderam muito, algumas famílias tiveram que deixar suas casas, outras até a necessidade de reconstrução. E vejo uma grande campanha solidária de ajudar, de estar disponível, sobretudo para oferecer alguma coisa para ser doada. Foram gestos muito bonitos. Se, por um lado, a gente fica triste pelas pessoas que foram atingidas pelas cheias, por outro fica feliz com tantos que colaboraram e se colocaram à disposição para ajudar. A Asa recebeu grande solidariedade e ajudou muita gente.
Como deve ser a celebração efetiva do Natal?
O Natal é a celebração do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, fato maior da humanidade com Deus assumindo a natureza humana. Aprofundar esta realidade, meditar sobre isto e celebrar com o coração agradecido este grande presente que Deus nos deu – este o grande sentido do Natal. Minha sugestão: em qualquer ambiente, rezar diante do Presépio e deixar tocar profundamente o coração por este grande fato. O menino na manjedoura que nos traz a salvação.
Alguma mensagem especial?
Desejo um Feliz Natal; que o Natal seja o momento do encontro com Deus, um momento de agradecimento e que ele se transforme em convivência alegre e solidária com quem está ao nosso lado. Que possamos ser significativos com todos aqueles que encontrarmos.