Crustáceos gigantes podem habitar mais de metade dos oceanos da Terra, diz pesquisa 6h2b3l

Crustáceos gigantes aparecem em 75 localizações ao redor do mundo e podem chegar a 34 cm de comprimento 302h3c

na foto aparecem os crustáceos gigantes da espécie Alicella gigantea Crustáceos gigantes da espécie Alicella gigantea são parecidos com um camarão e atuam como “faxineiros do mar” – Foto: Hadal Zone / Wikimedia Commons

Pesquisadores descobriram que crustáceos gigantes Alicella gigantea estão presentes em mais da metade dos oceanos da Terra. O estudo revelou que a espécie parecia ser rara, mas a análise de quase 200 gravações mostrou o contrário. Ele é o maior anfípode do mundo e pode chegar até 34 cm de comprimento.

Segundo a Live Oceans, os anfípodes têm corpos achatados e dorso curvado. O animal é parecido com um camarão e é conhecido como “faxineiro do mar”, reciclando matéria orgânica como microrganismos mortos, restos de algas e seres maiores em decomposição.

A pesquisa revela que os crustáceos gigantes têm baixa densidade populacional, o que os dava um senso de “raridade”. Por isso, pouco se sabia sobre sobre a demografia, variação genética e a dinâmica dos grupos de A. gigantea.

No artigo inédito, equipe de pesquisadores da Austrália compilou cerca de 200 gravações do A. gigantea em 75 localizações em diversos oceanos ao redor do mundo.

A equipe teve como base desde o primeiro registro do século XIX até a gravação mais atual.

Cientistas descrevem crustáceos gigantes pela primeira vez 3j6y3b

Os cientistas descreveram os crustáceos gigantes dessa espécie pela primeira vez em 1899. Eles registraram seu habitat entre 3.890 e 8.931 metros de profundidade, parte dele na Zona Hadal, ambiente abaixo de 6 mil metros de profundidade.

Na pesquisa atual, o grupo concluiu que esse animal ocupa cerca de 59% de toda a cobertura oceânica do planeta. A análise de DNA mostrou que todos representam uma única espécie idêntica geneticamente.

“Esta descoberta confirma que o anfípode supergigante está longe de ser ‘raro’, mas representa uma espécie única, espalhada globalmente, com uma distribuição extraordinária e ampla nas profundezas do mar”, concluíram os autores do estudo.

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