Quem foi Arnoldo Cândido Raulino, combatente de SC que morreu na Segunda Guerra Mundial 1lk3f

Ele era o único florianopolitano em meio aos convocados pela Força Expedicionária Brasileira; família recebeu homenagem durante celebração pelo Dia da Vitória, na Alesc 2p1o65

Sessão especial da AlescMilitares e descendentes de integrantes da FEB receberam homenagens durante sessão na Alesc – Foto: Bruno Collaço/AGÊNCIA AL/ND

Uma sessão da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) homenageou os 956 catarinenses que participaram da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial. Entre eles estava Arnoldo Cândido Raulino, o único florianopolitano em meio aos convocados.

O Dia da Vitória, que marcou o fim da Segunda Guerra Mundial há 80 anos, foi relembrado durante o encontro, que destacou o legado e a memória dos ex-combatentes.

A homenagem foi uma iniciativa do deputado estadual Marcos Vieira (PSDB). “Praticamente 900 catarinenses faleceram, padeceram na Segunda Guerra. E hoje a Assembleia Legislativa, por nossa iniciativa, presta essa justa homenagem a esses ex-combatentes das Forças Armadas do Brasil por tudo que fizeram lá”, disse o parlamentar.

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Um dos catarinenses que integrou a Força Expedicionária Brasileira, Arnoldo Cândido Raulino tinha 21 anos quando se despediu da sua terra natal, Florianópolis, para lutar na Segunda Guerra Mundial. Não há muitos registros sobre a trajetória dele, mas uma matéria do jornal O Estado conta que morreu cerca de um ano após a partida para a batalha.

Reportagem confirma morte de Arnoldo Cândido Raulino em 8 de janeiro de 1944Publicação do jornal O Estado diz que Arnoldo Cândido Raulino morreu em 8 de janeiro de 1945 – Foto: Jornal O Estado/Floripa Centro/ND

A mãe dele, Maria das Dores Raulino, foi comunicada do falecimento do filho por meio de uma carta assinada pelo general Canrobert Pereira da Costa, secretário-geral do então ministro da Guerra.

Arnoldo Cândido Raulino teria morrido enquanto instalava minas terrestres em Torre de Nerone, perto de Monte Castelo, no Norte da Itália.

“Entregue inteiramente ao serviço da Pátria, cuja honra defendeu com sacrifício da própria vida, deu, assim, um sublime exemplo de amor ao Brasil, tornando-se um legítimo orgulho e grande incentivo aos seus parentes, amigos, camaradas e compatriotas”, dizia o comunicado.

Morador da área continental, como destacara o jornal O Estado ao citar o endereço de sua mãe, Arnoldo Cândido Raulino dá nome a uma rua no bairro Estreito, em Florianópolis. A via fica próxima ao estádio Orlando Scarpelli, do Figueirense.

Sessão na Assembleia Legislativa homenageou catarinenses que participaram da Força Expedicionária Brasileira – Foto: Bruno Collaço/AGÊNCIA AL/NDSessão na Assembleia Legislativa homenageou catarinenses que participaram da Força Expedicionária Brasileira – Foto: Bruno Collaço/AGÊNCIA AL/ND

Na quinta-feira (8), a filha de Arnoldo Cândido Raulino, Clélia Maria Andrade, recebeu uma distinção da Alesc em nome do pai. “Essa homenagem orgulha a todos os homens que lutaram pelo Brasil na 2ª Guerra Mundial”, disse ela, agradecendo ao parlamento de Santa Catarina pelo reconhecimento.

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A Força Expedicionária Brasileira reuniu mais de 25 mil militares brasileiros para lutar na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Estados Unidos, Reino Unido, União Soviética e França. Os inimigos eram Alemanha, Itália e Japão.

Os “pracinhas”, como eram chamados, participaram de batalhas importantes, como a Tomada de Monte Castelo; a Batalha de Montese; e a rendição da 148ª Divisão Alemã em Fornovo di Taro.

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