Cinco mulheres se reuniram para debater o futuro feminino na live da Diversa+ nesta quarta-feira, 8, Dia Internacional da Mulher. Na conversa, as profissionais refletiram sobre os próximos os na luta por direitos e questionaram o significado da data.

O papo foi conduzido pela editora do Portal ND+ e apresentadora do podcast aDiversa, Luciana Barros, e a repórter da NDTV Karina Koppe.
O debate teve ainda a participação da psicóloga Fernanda Quadros; Bruna Fani Duarte, doutoranda em antropologia social; e Letícia de Assis, doutoranda em estudos de gênero da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
Questionada sobre os avanços, Assis ressaltou a própria mudança de significado do Dia Internacional da Mulher.
“Antes a gente ficava só na rosa, na comemoração. Pode ter, mas não pode ser a isso. Agora, até os homens se apropriaram do sentido de luta e simbólico que esse dia carrega. Essa data já ou por uma conscientização coletiva, já melhorou muito nesse sentido.”
Duarte contestou o elogio de “guerreira”. Segundo ela, apesar de comum, o termo evidencia a sobrecarga feminina.
“Eu estou cansada de lutar, não quero ser chamada de guerreira. Não é só lutar, é a gente também estar aqui, ocupar os espaços, brilhar, lembrar que a nossa vida não é só luta, também é prazer. Eu acho que o prazer é revolucionário, ser feliz é revolucionário. Chega!”
Sobre o futuro, Quadros completou.
“Sozinha a gente vai mais rápido, mas em grupo a gente vai mais longe.” E propôs: “É necessário acabar com os muros e construir pontes. A gente precisa de pontes e aliados”.