O último domingo de julho levou os moradores de Florianópolis e das cidades vizinhas, além dos turistas, a contemplar belas paisagens e se distrair ao ar livre na Ilha para aproveitar o sol e temperaturas mais amenas em pleno inverno.

A mescla de sol e friozinho até fez as pessoas se agasalharem, mas muitas famílias com crianças, adolescentes, casais de namorados, amigos e até pessoas solitárias curtiram os últimos dias das férias de julho fora de casa.
As áreas verdes da Capital estavam cheias. No Centro, ficou difícil até estacionar nos bolsões da Avenida Beira-Mar para contemplar o entardecer na região. Em Santo Antônio, centenas de pessoas foram para a beira da praia, na altura da igreja do bairro, num dos melhores locais para prestigiar o pôr do sol na cidade.
Na avenida Beira-Mar Norte centenas de pessoas aproveitaram de diferentes formas: se exercitando de bike, ou correndo, praticando esportes na areia, ou simplesmente caminhando na orla. O aluguel de patinetes, que voltou a ser uma atração na Capital, foi a opção de muita gente, principalmente pais e filhos menores.
Picnic, chimarrão, selfies, mães fazendo pose e pedindo para os pequenos fotografarem, pets de todos os tamanhos e raças, futebol na praia. A seu modo, quem saiu de casa conseguiu curtir o domingo de folga em grupo, a sós, ou a dois.
De São José, o casal Kristopher Santana, 25 anos, e Vanessa Cavalini, 22, foram para Santo Antônio, conferir o pôr do sol. Ambos acomodados em cadeiras de praia, estavam pertinho do mar, relaxados e esperando a despedida do astro-rei, que ocorreu por volta das 17h45 deste domingo (30).

“As páginas de Florianópolis indicam bastante a prainha aqui e viemos conhecer. Tá agradável e sabemos que o pôr do sol é bonito aqui”, disse Kristopher. Ele e a namorada gostam de explorar diferentes atrações na cidade. “Cada fim de semana tem uma novidade. Saímos sempre para ver o pôr do sol num lugar diferente e é maravilhoso”, comentou Vanessa.
Aproveitando a sós 2c6f49
Muita gente curtiu o domingo acompanhado, mas também teve turista aproveitando sozinho. A estudante de medicina Laura Machado Gonçalves, 25 anos, de Bauru (SP) veio para Florianópolis participar de um congresso da profissão. Ela foi a Santo Antônio neste domingo depois de ouvir recomendações de que o pôr do sol no local é bonito e a praia tem uma vista bonita. Vivendo a experiência, disse que a propaganda faz bastante sentido.
“Gostei demais. O congresso acabou hoje (domingo, 30) e aproveitei para ear nas praias. Além daqui, fui à Barra da Lagoa. Estava legal também, mas achei Santo Antônio mais bonito”, disse a jovem, com um copo cappuccino nas mãos, para amenizar o frio.

Laura se autodenomina amante da natureza e prioriza os eios ao ar livre. “Gosto de pôr do sol, praia, mar, trilha, é bem minha área. Parece que eu me conecto com a natureza”, relatou Laura. Nascida em Minas Gerais, mas morando no interior paulista, ela também visitou a Ilha em janeiro com o pessoal da faculdade e lembra de ter vindo para a cidade na infância com os pais. A estudante já retornou neste domingo a Bauru, mas pretende voltar a Florianópolis com mais tempo.
De Maringá (PR), a advogada Lorene Selem da Mata, 28 anos, veio ar três dias em Florianópolis para conhecer de verdade a cidade, porque na vinda anterior ou rapidamente. Dessa vez, foi diferente.
No primeiro dia, visitou pontos da região central, a exemplo do Mercado Público, museus e Catedral Metropolitana. Hospedada na Lagoa da Conceição, visitou também a praia e as dunas da Joaquina. Segundo ela, diante de tantas opções, priorizou os pontos principais. Mas a experiência mais marcante, para ela, foi em Santo Antônio e nem estava na programação.

“Aqui é tudo muito lindo. A igreja é maravilhosa, toda a rua, que é gastronômica, turística, histórica. Os nativos daqui me explicaram um pouco. E o pôr do sol realmente é lindo. Amo assistir e esse era um dos que mais aparecia nas recomendações de Floripa. Muito lindo o conjunto da paisagem, a praia, as pessoas. As famílias tornam tudo muito lindo. Foi um momento especial, vou voltar para tentar ficar pelo menos uma semana para rodar bastante”, afirma Lorene.
Questionada se tinha alguma crítica à cidade, disse o contrário: “Nada! As pessoas muito receptivas, em todos os lugares fui muito bem tratada: no transporte público, na minha estadia, nos restaurantes”, registrou.
Depois que o sol desapareceu no horizonte, ela ficou ainda mais feliz com o próprio eio: “Valeu muito a pena. É muito lindo, mas foi muito rápido, achei lindo. Consegui fotografar, mas ainda assim não representa a beleza. Só estando no momento para sentir a energia”, diz Lorene, que participou do ato final com outras pessoas em Santo Antônio, parabenizando a natureza pelo espetáculo do pôr do sol.