Se você é mulher e se considera jovem, esta coluna será completamente dedicada a trazer temas relevantes sobre os desafios que você, eu, nossas amigas e muitas outras mulheres enfrentam todos os dias.
Os desafios na carreira, a divisão entre trabalho e vida pessoal… Parece tudo meio misturado, né? Afinal, quais são os desafios atuais na vida das mulheres e o que ainda precisamos e queremos conquistar?

Muito prazer, eu sou Grazi Guimarães, jornalista, editora no ND+ da praça de Itajaí, Litoral Norte de Santa Catarina. Considero que um dos principais desafios em ser uma “jovem adulta” é lidar desde muito cedo com grandes responsabilidades. Encarar cada desafio da vida como uma possibilidade de reunir experiência – o que, por sua vez, vai te tornar a mulher que você deseja ser.
Profissão: investir na minha ou variar nas experiências? o5d4s
Conheço mulheres jovens, perto dos 30 anos de idade, que assim como eu estão dedicadas em se desenvolver e evoluir na profissão que já exercem.
Também há outras que decidiram que a área inicial que escolheram não é o que querem fazer “para sempre”, por isso decidiram mudar, estudar outras coisas e se desafiar – unindo peças importantes de experiência para “a mulher do futuro” que querem ser.
Quantas opções, né? Por isso meu desafio aqui é trazer temas pertinentes sobre carreira profissional e os impactos atuais da desigualdade de gênero. Por que as mulheres ainda são julgadas pelo que vestem? E isso não só no trabalho, mas num fim de semana na praia! Como podemos combater as diferenças de classe e raça que ainda persistem?
Atenção para as roupas, mas não para os salários! 6emw
É fato que já conquistamos muitos direitos e as desigualdades se tornaram “linhas tênues” em muitos ambientes, mas ainda há muito o que conquistar. Um exemplo disso é que raramente a roupa de um homem se torna notícia. Mas e no caso das mulheres? Aquelas em posição de destaque (principalmente) precisam pensar bem no que vestir e antecipar os comentários e julgamentos – que certamente virão.

A equidade salarial é outra meta que muitas de nós ainda não batemos. Em 2021 a agência de empregos Catho publicou um estudo que aponta a desigualdade salarial entre mulheres que ocupam os mesmos cargos e realizam as mesmas tarefas que seus colegas homens.
De acordo com o estudo, mulheres chegam a ganhar até 34% menos que os homens. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) destaca que o rendimento médio das mulheres entre 40 e 49 anos era de R$ 2.199 em 2018, enquanto o dos homens chegava a R$ 2.935.
Os valores se aproximam quando a faixa etária diminui: entre pessoas de 25 a 29 anos, a média do salário das mulheres era de R$ 1.604, enquanto os homens recebiam R$ 1.846.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a desigualdade salarial de gênero no mundo é de 16%. Essa diferença pode ser ainda maior no caso das mulheres negras, imigrantes e que também são mães.
E os relacionamentos? 2k2h1
Também me desafio aqui a trazer questões sobre relacionamentos, pandemia e o grande espaço que as redes sociais ocupam na nossa vida atualmente. O jeito como nos relacionamos com as pessoas está em grande transformação: baita desafio estabelecer conexões e estreitar laços em um mundo com tantas distrações!
Confesso que ter uma coluna já no início da carreira dá um baita frio na barriga! Ainda me considero uma jovem aprendiz da vida, que tem muito a dizer, mas muito a aprender também.
Por isso te convido a questionar e aprender sobre os desafios de ser mulher, adulta, atuante da própria vida e destino juntas. Vamos nessa?