A Câmara de Vereadores de Blumenau, no Vale do Itajaí, deve analisar em breve um projeto de Lei para autorizar o traslado do corpo da bisneta alemã do fundador de Blumenau. De acordo com o Legislativo, o projeto tramita nas comissões e ainda não tem uma previsão para ser votado.
Jutta Blumenau esteve reunida com o prefeito da cidade na Alemanha em 2022 – Foto: Divulgação/NDJutta Blumenau manifestou a vontade de ser enterrada junto dos anteados no Brasil durante uma visita oficial do prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, em 2022, na Alemanha.
Na época, a bisneta do alemão Hermann Bruno Otto Blumenau oficializou o pedido de ter seus restos mortais trazidos para o Mausoléu na cidade. O desejo de ser colocada junto aos demais descendentes do fundador da Colônia também foi registrado em testamento.
“É uma preocupação especial minha que meus restos mortais encontrem ali seu último lugar, para o qual trabalhei muitos anos de minha vida”, escreveu Jutta em uma carta enviada ao prefeito de Blumenau.
Única descendente viva do fundador de Blumenau 5h4h3
Jutta Blumenau, de 87 anos, é a única descendente viva da família do fundador de Blumenau. Ela mora com o marido na cidade de Hasselfelde, na Alemanha. No dia 21 de agosto de 1990 Jutta esteve em Blumenau e recebeu o título de Cidadã Blumenauense.
Blumenau completa 174 anos 60521t
Blumenau completa 174 anos de história na próxima segunda-feira (2). O alemão Hermann Bruno Otto Blumenau desembarcou na Foz do Ribeirão Garcia e do rio Itajaí-Açu em 2 de setembro de 1850, com 17 colonos.
Blumenau era chamada de Colônia, e se desenvolveu em torno onde hoje funciona a sede da Secretaria de Cultura do município. Aos poucos, a região recebeu novos habitantes e hoje é a maior cidade do Vale do Itajaí.
