Aluno do IFSC se dedica a projeto de crochê em Gaspar – Foto: IFSC Gaspar/@ifsc.gaspar/InstagramUm aluno do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina) de Gaspar decidiu dedicar o tempo livre na escola com uma atividade diferente: o crochê. Bernardo Medeiros Duarte, de 16 anos, faz parte do projeto “Acolher, crochetar e conversar”, que completou um ano na quinta-feira (24).
O projeto é aberto tanto para quem já domina o crochê e também para iniciantes que desejam aprender. A atividade reúne semanalmente pelo menos seis alunos do IFSC, além de servidores da unidade gasparense.
‘Melhor que celular’, afirma aluno do IFSC 4n3219
Bernardo está no terceiro semestre do curso de técnico Integrado em Informática e faz parte do projeto há quase um ano. Com a proibição do uso de celulares nas escolas, em janeiro de 2025, a prática ganhou mais tempo na rotina escolar do jovem.
“Normalmente depois de alguma atividade feita, eu pego meu fio e a agulha e faço alguma coisa, continuo algum projeto. Bem melhor do que ficar no celular”, afirma Bernardo.
Apesar de reconhecer que o crochê ainda não é muito popular entre os jovens, ele garante: “Sem dúvida eu recomendo a todos fazer parte desse projeto. Os participantes são muito acolhedores. É algo diferente”, conclui.
Como funciona o projeto? 4j1444
O projeto “Acolher, crochetar e conversar” é gratuito, com encontros às segundas-feiras, das 13h às 14h40, no espaço Maker, em frente à coordenadoria pedagógica do IFSC.
A atividade é voltada tanto para quem já tem experiência com crochê quanto para quem nunca pegou numa agulha, mas tem vontade de aprender. “Quem sabe fazer crochê às vezes leva atividades para os iniciantes”, explica Bernardo, aluno do IFSC.
O IFSC oferece fios e agulhas, mas os participantes também podem usar seus próprios materiais, se quiserem. Para participar, é preciso se inscrever através de um formulário online.
Quais os benefícios do crochê? 45c29
Crochê alivia estresse e fortalece saúde mental, segundo psicóloga – Foto: IFSC Gaspar/@ifsc.gaspar/InstagramAliviar o estresse, fortalecer a saúde mental, criar laços afetivos e até ajudar na permanência e no sucesso dos estudantes.
Esses são alguns dos benefícios que o crochê e as oficinas do projeto proporcionam, segundo a psicóloga Gislaine Cristhiane Berri de Sousa, coordenadora da iniciativa no IFSC de Gaspar.
Gislaine explica que a ideia nasceu da crença no poder das vivências coletivas como espaço de aprendizado e troca entre os participantes. “A satisfação de concluir uma peça traz sentimentos positivos que fortalecem a autoestima e contribuem para a saúde mental”, destaca a psicóloga.
