Falta de sono? Descubra o que pode ser o motivo de sua insônia 4k2md

Se você rola de um lado para outro na cama e a a noite com falta de sono, saiba que a alimentação pode ser motivo para o problema. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Sorbonne Paris Nord, na França, revelou que alimentos amplamente consumidos, como refeições prontas e refrigerantes, podem estar impedindo as pessoas de dormirem, causando a insônia crônica, além de outros problemas de saúde.

A pesquisa, publicada no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, analisou quase 40.000 adultos para investigar a relação entre a dieta e os padrões de falta de sono.

O estudo, parte do projeto NutriNet-Santé, revelou uma associação estatisticamente significativa entre o consumo de alimentos ultraprocessados e a prevalência da falta de sono crônica.

O que são alimentos ultraprocessados? 253u5w

Segundo o Nupens (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde) da Universidade de São Paulo, os alimentos ultraprocessados são formulações de ingredientes utilizados pela indústria de alimentos que contêm pouco ou nenhum alimento intacto.

Confira a tabela de produtos ultraprocessados: 5e5q1w

Marie-Pierre St-Onge, principal pesquisadora do estudo e cientista da nutrição e sono na Universidade Columbia, declarou que:

“Em um momento em que os distúrbios do sono são comuns e a dieta está cada vez mais dominada por alimentos altamente processados, é crucial explorar como esses alimentos podem estar afetando a qualidade do sono”.

Você tem problemas com falta de sono? 30652e

Os resultados mostraram que indivíduos que consumiam uma maior proporção de alimentos ultraprocessados relataram mais problemas de insônia crônica.

Esta associação foi observada tanto em homens quanto em mulheres, embora a magnitude fosse ligeiramente maior entre os homens.

“Embora nossos dados não possam estabelecer uma relação causal direta, eles sugerem fortemente que existe uma ligação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e problemas de sono”, explicou Pauline Duquenne, epidemiologista da Universidade Sorbonne Paris Nord.