Uma ótima notícia para quem ama beber café. Um estudo associou a bebida com a contribuição da redução de fatores de risco para doenças cardiovasculares e morte. A maneira como o café é feito tem influência nos impactos positivos e negativos na saúde.

O estudo foi realizado na Noruega e publicado em um jornal europeu de cardiologia preventiva, e entre os resultados ficou claro que para quem toma a bebida coada em filtro da papel, os efeitos são positivos em relação a quem não toma café.
O estudo comparou o consumo do café não filtrado, em que os grãos entram em contato diretamente com a água quente, ou em formas de fazer em que o contato com a água é direto, sem coar.
Entre os não filtrados estão os cafés expresso, instantâneo, os feitos em prensa sa e os de cápsula. O estudo mostra que nos participantes que bebiam entre uma a quatro xícaras de café coado por dia, a taxa de mortalidade era menor.
Já a maior taxa de óbitos ocorreu no grupo que bebia acima de nove xícaras de café não filtrado diariamente. Os pesquisadores ressaltam variáveis que podem ter tido impacto nos resultados finais, como a idade dos participantes, tabagismo, níveis de colesterol e triglicerídeos, hipertensão arterial, índice de massa corporal e escolaridade.
“A menor mortalidade associada ao café filtrado pode ser devido ao fato de o café ser rico em antioxidantes, incluindo polifenóis”, destacam os autores do estudo.
O estudo também associou o consumo de café “com a menor risco de diabetes, que é um fator de risco para doença cardiovascular”. Uma pesquisa no Reino Unido analisou dados de quase 470 mil indivíduos, sendo que 58,4% consumiam de 0,5 a 3 xícaras de café por dia e outros 22,1% não tomavam.
“Nossos resultados sugerem que o consumo regular de café é seguro, pois mesmo a alta ingestão diária de café não foi associada a desfechos cardiovasculares adversos e mortalidade por todas as causas após um período de acompanhamento de 10 a 15 anos”, afirmaram os pesquisadores.
As informações são do Portal R7*