A estranha mudança no cérebro dos adolescentes mapeada após a pandemia de Covid-19 62252f

Estudo apontou que o cérebro dos adolescentes aram por mudanças aceleradas durante a pandemia da Covid-19 3u5f3u

Um estudo da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, descobriu que o cérebro das adolescentes ou por mudanças aceleradas durante o primeiro ano de confinamento causado pela pandemia da Covid-19.

Menina com braços cruzados com dedos sendo apontados a elaCérebro dos adolescentes ou por mudanças aceleradas durante o primeiro ano de confinamento causado pela pandemia de COVID-19 – Foto: Canva/Divulgação/ND

Esse fenômeno, chamado de afinamento cortical, se refere à redução da camada externa do cérebro. Embora esse processo seja natural durante a adolescência, os pesquisadores notaram que ele ocorreu de forma mais rápida do que o esperado, especialmente em meninas.

Acredita-se que a principal razão para essa aceleração tenha sido a falta de interação social durante o isolamento. As adolescentes, mais do que os meninos, costumam contar com suas relações sociais para lidar com o estresse.

Imagem de cérebro coloridoImagem mostra diferença de cérebro dos adolescentes antes da pandemia (lado A) e depois da pandemia (lado B) – Foto: PNAS/Divulgação/ND

Com a ausência desse apoio, o cérebro delas pode ter ado por um processo de desenvolvimento mais acelerado. O afinamento cerebral nas meninas foi equivalente a um avanço de 4,2 anos, enquanto nos meninos foi de apenas 1,4 anos.

Esse efeito foi notado em áreas responsáveis pelo reconhecimento de rostos, gestão das emoções e compreensão da linguagem.

Cérebro dos adolescentes sofreu mudanças após estresse do confinamento 20141s

Imagem mostra cérebro com pontos vermelhosO afinamento cortical faça parte do desenvolvimento natural do cérebro, mas durante a pandemia o cérebro dos adolescentes ou por mudanças piores – Foto: Canva/Divulgação/ND

Embora o afinamento cortical faça parte do desenvolvimento natural do cérebro, quando ocorre de forma muito rápida, pode estar ligado a transtornos como ansiedade e depressão.

Mesmo assim, alguns especialistas acreditam que esse processo acelerado pode ser uma resposta adaptativa do cérebro ao estresse do confinamento, ajudando-o a se ajustar a situações prolongadas de tensão.

É importante observar que os dados do estudo não foram coletados das mesmas pessoas antes e depois da pandemia, o que pode influenciar os resultados. Além disso, outros fatores, como o aumento do tempo em frente às telas, o uso de redes sociais e a falta de atividade física, também podem ter contribuído para as mudanças observadas.

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