O atleta do salto em altura, Thiago Braz, 29 anos, que foi medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, está suspenso provisoriamente. O brasileiro testou positivo para ostarina e a suspensão pode ser de até quatro anos.

A suspensão foi imposta pela Athletics Integrity Unit (Unidade de Integridade do Atletismo), um órgão autônomo e separado da Federação Internacional de Atletismo. Não foi divulgada a data do exame antidoping onde o atleta foi submetido.
A suspensão provisória impede Thiago de participar de qualquer competição ou atividade no atletismo até que ocorra uma audiência, conduzida de acordo com as Regras Antidoping do Atletismo Mundial ou o Código de Conduta de Integridade, e seja tomada uma decisão.
Além da medalha de ouro no Rio de Janeiro, o atleta também faturou o bronze nos jogos de Tóquio, em 2021. Thiago Braz ainda coleciona números e títulos em âmbito mundial na modalidade.
Osterina 3r5k5w
A osterina não é um esteroide anabolizante e por isso tem menos efeitos colaterais. Ela é usada com o objetivo principal de crescimento da massa muscular. Além disso, pode promover maior queima de gordura.
A substância é considerada doping pela Wada (Agência Mundial Antidoping) desde 2008.
No Brasil, já foram pegos pelo uso de osterina a jogadora de vôlei Tandara, que não pôde competir nos Jogos de Tóquio e foi suspensa por quatro anos, e os zagueiros Manoel, do Fluminense, e Rodrigo Moledo, do Internacional.
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A CBAT (Confederação Brasileira de Atletismo) ainda não foi notificada sobre o caso, e a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) não publicou nada sobre a suspensão provisória do saltador.
O atleta, até a publicação da matéria, não se manifestou.
*Com informações do Portal R7