A cidade de Valencia, localizada na Espanha, planeja transformar seus cemitérios em uma grande fazenda solar. O projeto, chamado de RIP (Réquiem em Potência), pretende instalar milhares de painéis solares nos cemitérios locais para serem fontes de energia renovável.
Cemitérios são candidatos ideais para um projeto de painéis solares – Foto: Sandy Millar/NDCemitérios podem virar grande fazenda solar 5j2i3p
Segundo o portal Euronews, com a instalação dos 6.658 painéis solares nos cemitérios da cidade, Valencia pode chegar a gerar mais de 440.000 quilowatts por ano.
Cerca de 810 painéis solares já foram colocados nos cemitérios de Grau, Campanar e Benimàmet.
De acordo com o conselho local, espera-se uma economia estimada de mais de 140 toneladas de dióxido de carbono anualmente.
Essa energia será principalmente utilizada para abastecer prédios municipais, além de beneficiar cerca de 1.000 domicílios vulneráveis.
Alejandro Ramon, conselheiro de Valencia para Emergência Climática e Transição Energética, disse que o projeto se tornará a maior fazenda solar urbana do país.
O objetivo a longo prazo das Missões Climáticas é gerar 27% da energia para a cidade a partir de fontes renováveis – Foto: Anders J/NDCemitério e energia sustentável 81b2f
A ideia de utilizar cemitérios como locais para instalação de painéis solares não é nova.
Outros municípios, como Saint-Joachim, na França, também adotaram essa abordagem inovadora para gerar energia verde e promover a sustentabilidade local.
Segundo o portal Euronews, os cemitérios podem ser aproveitados para a produção de energia limpa sem alterar seu propósito original, assim como quando telhados são usados como locais para painéis fotovoltaicos.
Capital Verde 2y432n
Catedral de Valência, Plaça de l’Almoina, na Espanha – Foto: Giuseppe Buccola/NDValencia foi selecionada para ser a Capital Verde Europeia de 2024, em parte devido a iniciativas como o RIP.
O projeto faz parte da missão climática mais ampla da cidade, que visa gerar 27% de sua energia a partir de fontes renováveis até 2030, com o objetivo final de integrar 100% dessa produção de energia limpa à infraestrutura e prédios públicos.
