Casarão histórico de cônsul em Brusque vai virar parque público, anuncia Luciano Hang

No início do mês, Hang anunciou compra da casarão histórico construído há quase 100 anos e que pertenceu a cônsul Carlos Renaux

Foto aérea mostra como está casarão históricoCasa foi adquirida pela Havan, de Lucian Hang. – Foto: Divulgação Havan/ND

Após comprar o casarão histórico do cônsul Carlos Renaux, em Brusque, o empresário Luciano Hang apresenta as primeiras imagens do projeto de restauração do local, que fica no complexo da antiga fábrica Renaux.

O objetivo é transformar toda a área de 55 mil m² no “Parque Renaux”, um espaço dedicado à preservação histórica e cultural da cidade. O dono da Havan revela que o espaço será aberto para visitação pública.

“A casa do cônsul Carlos Renaux está dentro do complexo da fábrica Renaux, que adquirimos há sete anos. Na época, adquirimos 40 mil m² de fábrica e 6,5 milhões de m² de terreno. Agora, incorporamos mais esse espaço de 55 mil m² da casa”, afirma Hang.

Empresário divulgou primeiras imagens do projeto de restauração do casarão. - Divulgação Havan/ND
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Empresário divulgou primeiras imagens do projeto de restauração do casarão. - Divulgação Havan/ND
Objetivo é abrir local ao público. - Divulgação Havan/ND
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Objetivo é abrir local ao público. - Divulgação Havan/ND
Casarão foi construído na década de 1930. - Divulgação Havan/ND
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Casarão foi construído na década de 1930. - Divulgação Havan/ND

Sobre o casarão histórico de Carlos Renaux

Construída em 1932 por Carlos Renaux após seu retorno da Alemanha, a residência se mantém preservada, com elementos originais que impressionam pela conservação e relevância histórica.

Entre eles, destaca-se um dos primeiros sistemas de climatização do sul do Brasil: a ventilação saía pelos lustres de cada quarto, através de uma tubulação interna conectada a um sensor que regulava a temperatura desejada.

Foto antiga em preto e branco mostra casaA casa foi construída em 1932 e serviu de moradia para Carlos Renaux em seus últimos anos de vida. – Foto: Acervo Brusque Memória

No entorno da casa, está o mausoléu onde a esposa do cônsul foi sepultada, além do local onde os cães da família, trazidos da Alemanha, também foram enterrados. O jardim, considerado à época o mais bonito de Santa Catarina, era mantido por oito jardineiros.

“Queremos que esse espaço seja um lugar que todos possam visitar e conhecer, preservando o legado de uma das famílias mais importantes para Brusque e para o Brasil”, ressalta Hang, que compartilhou um tour pela casa em seu Instagram.

“Nos próximos meses, restauraremos a casa e todo o entorno para que este espaço se torne um verdadeiro cartão-postal, aberto a toda a comunidade”, completa o empresário.

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