VÍDEO: Serpente venenosa é capturada em hospital de Jaraguá do Sul 5m2t24

Serpente - jararaca - estava no estacionamento, próximo ao PA Infantil do Hospital Jaraguá

Uma serpente venenosa foi vista e capturada na noite deste domingo, dia 17, no Hospital Jaraguá, em Jaraguá do Sul, Norte de Santa Catarina.

serpente venenosaSerpente foi vista por volta das 20 horas no estacionamento do hospital, próximo ao PA Infantil. –  Foto: Reprodução vídeo/Divulgação ND

Trata-se de uma jararaca (Bothrops jararaca). Ela estava no estacionamento, próximo ao PA Infantil quando foi vista por volta das 20 horas. Imediatamente, os bombeiros voluntários de Jaraguá do Sul foram acionados e fizeram a captura.

Agora, a cobra está na Fujama (Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente) e deverá ser solta à natureza, bem longe de qualquer residência, nesta terça-feira, dia 18.

VEJA VÍDEO: 6v711d

jararaca é capturada no estacionamento de hospital jaraguá – Vídeo: Internet/Divulgação ND

Segundo o biólogo Christian Raboch, o Hospital Jaraguá está situado em uma área de mata e, por isso, não é tão incomum o aparecimento de animais.

“Ano ado, peguei uma jararaca na frente de casa”, lembra Christian, que mora bem próximo ao Hospital Jaraguá.

Sobre a jararaca: 5s1x62

Espécie peçonhenta que pode chegar a um metro de comprimento. Tem o veneno potente, mas o principal motivo de estar em primeiro lugar é o número de acidentes. No Brasil, cerca de 90% de acidentes com serpentes é com jaracara.

É um animal que acabou se adaptando muito bem à área urbana pela facilidade de encontrar alimentos: roedores. Porém, é no meio da floresta que ela tem papel fundamental no equilíbrio do ecossistema. Por isso, é importante que as pessoas não matem, que chamem a Fujama ou Corpo de Bombeiros.

A serpente pode ficar enrolada em algum canto, numa área de mata, em restos de madeira, no jardim e a pessoa acaba não percebendo que há uma cobra. Ela dá o bote para se defender.

“Não ataca as pessoas porque ela gosta, mas para se defender porque acha que a pessoa representa um risco”, sublinha  Gilberto Duwe, o Giba, também da Fujama. Mesmo assim, em cerca de 30% das mordidas não há veneno (picada seca). Isto porque o veneno de todas as cobras é utilizado para caça. Exemplo: a cobra pica um roedor e quando o roedor morre ela se alimenta do roedor. “Ela prefere não gastar o veneno com pessoas para não perder a forma de obter o alimento”, complementa.

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