VÍDEO: Flagrantes de pinguins em praias de SC antes da temporada surpreendem banhistas

Animais foram vistos em Araranguá e Balneário Gaivota e ONG acredita que eles se perderam do grupo

Dois pinguins foram regatados nos últimos dias em praias do Sul catarinense. As aves marinhas costumam visitar a região apenas entre junho e agosto em busca de alimentos e águas mais quentes, mas este ano anteciparam a vinda.

Um pinguim-de-magalhães foi localizado nesta sexta-feira (11), em Araranguá – Foto: Reprodução/InternetUm pinguim-de-magalhães foi localizado nesta sexta-feira (11), em Araranguá – Foto: Reprodução/Internet

“Provavelmente, eles se perderam do grupo e pode ter influência das correntes marítimas. A presença deles aqui na região é comum, mas não nessa época do ano. A temporada de migração, geralmente, começa ali por junho”, explica a presidente da ONG Educamar, Suelen dos Santos.

O caso mais recente aconteceu nesta sexta-feira (11) pela manhã, no Morro dos Conventos, em Araranguá.  Um pinguim-de-magalhães foi visto na areia por banhistas. Assista ao vídeo.

“Pelas imagens, podemos ver ele ordenando as penas, isso indica que ele é bem bebezinho, bem inexperiente. Desbrava o mar e se perde do grupo e acaba acostando no litoral brasileiro. Nesses casos, geralmente, estão bem debilitados e precisam ser estabilizados e ar por atendimento médico-veterinário”, esclarece Suelen.

Na semana ada, um outro pinguim da mesma espécie foi localizado em Balneário Gaivota e atendido pela ONG Educamar, que é licenciada pelo Ibama e pelo ICMbio para o manejo e resgate de animais marinhos.

Como ajudar o animal?

Nesses casos, segundo a presidente da organização, o recomendado é sempre acionar órgãos de proteção ambiental da cidade, Polícia Ambiental ou IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina). Em algumas situações, o primeiro atendimento é feito até pela própria ONG.

“Nós acolhemos e estabilizamos, depois encaminhamos para a Unidade de Estabilização de Animais Marinhos [PMP/BS], em anexo à Udesc, em Laguna. Posteriormente, o conduzimos para Florianópolis, onde é feita reabilitação e ele é devolvido ao seu habitat natural”, explica Suelen.

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