O Museu de História Natural de Londres, que organiza todos os anos o prêmio Wildlife Photographer of the Year (Fotógrafo de Vida Selvagem do ano), anunciou no último dia 8 de outubro os vencedores de 2024.

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O prêmio de melhor fotógrafo de vida selvagem de 2024 foi para o jornalista canadense de conservação marinha Shane Gross.
A fotografia, batizada de “O Enxame da Vida”, registra o momento em que girinos de sapos ocidentais pretos e dourados nadam entre plantas e algas na Colúmbia Britânica, província do Canadá.

Os juízes do Museu de História Natural de Londres explicaram que esta imagem excepcional não apenas demonstra como a beleza do mundo natural pode ser encontrada em qualquer lugar da Terra, mas também ilustra perfeitamente como os animais, as plantas e o meio ambiente estão conectados.
“O júri ficou cativado pela mistura de luz, energia e conectividade entre o ambiente e os girinos”, conta Kathy Moran, editora de fotografia e presidente do júri do Wildlife Photographer of the Year.
Os anfíbios são nativos do Oeste da América do Norte, onde podem ser encontrados na Baixa Califórnia, ao Sul, até o Alasca, ao Norte.

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O prêmio de Jovem Fotógrafo de Vida Selvagem de 2024 foi para Alexis Tinker-Tsavalas, de 17 anos, que conseguiu capturar a imagem de um colêmbolo cor de framboesa ao lado de um bolor limoso crescente, em Berlim, capital da Alemanha.
Medindo apenas alguns milímetros de diâmetro, os colêmbolos, conhecidos também com pulgas de jardim no Brasil, são criaturas minúsculas e foram encontradas vivendo sob um tronco.

Para registrar esse animal, Alexis teve que ser veloz com sua câmera, já que os colêmbolos são consideravelmente rápidos.
Apesar dos desafios, Alexis conseguiu captar 36 imagens em distâncias focais ligeiramente diferentes antes de combiná-las para criar esta imagem requintada, que mostra a pequena vida existente no solo.
“Um fotógrafo tentando capturar esse momento não só traz grande habilidade, mas também uma atenção incrível aos detalhes, paciência e perseverança. Ver uma imagem macro de duas espécies fotografadas no chão da floresta, com tanta habilidade, é excepcional”, comenta Kathy.