
A morte de um animal de estimação costuma ser um momento de luto profundo para muitos tutores. Alguns serviços, no entanto, como a cremação de pet para virar diamante, oferecem uma forma simbólica e afetiva de manter a memória do seu cachorro ou gatinho sempre por perto.
A ideia é transformar as cinzas dos pets em uma joia que pode ser carregada consigo, seja no formato de um colar ou em um par de brincos.
A seguir, saiba como a cremação de pet para virar diamante funciona, quanto custa, e todos os detalhes sobre o serviço.

Como a cremação de pet para virar diamante funciona 452x6h
Segundo a EverDear, especializada na produção de diamantes a partir da cremação de animais de estimação, o diamante é produzido com carbono extraído dos restos mortais, pelos ou plumagem dos bichinhos, sejam eles cães, gatos, cavalos, pássaros ou coelhos.
Para produzir as joias, é necessário enviar 100 gramas de cinzas ou fragmentos de ossos, ou duas gramas de pelos/plumagens.
A joalheria destaca que, caso não haja material suficiente, é possível adicionar elementos simbólicos, como um fio de cabelo do tutor, para completar a composição da peça. Os diamantes de pets compartilham as mesmas propriedades ópticas, físicas e químicas dos diamantes naturais.
Como os conteúdos de carbono diferem de animal para animal, a EverDear reforça que os diamantes memoriais exibirão uma tonalidade única. Todo o processo demora cerca de sete a onze meses e os preços variam de R$ 2.900 a R$ 185.200, a depender do quilate e coloração escolhida.

Como os diamantes são fabricados a partir das cinzas de pets? w5or
O processo, conforme compartilha uma publicação da EverDear no Instagram, é separado em três os:
- Extração e purificação do carbono: o processo tem início com uma análise química detalhada das cinzas, pelos ou cabelos enviados pelos tutores, a fim de identificar o teor de carbono presente. Essa análise determina o método mais adequado de purificação. Em seguida, solventes especiais são aplicados para eliminar impurezas, e o material é desidratado em forno a vácuo, garantindo a pureza necessária para a formação da joia;
- Formação do diamante (processo HPHT): após a purificação, o carbono é preparado para o processo de alta pressão e alta temperatura (HPHT) — o mesmo ambiente extremo em que os diamantes se formam naturalmente no interior da Terra. Através de uma prensa especial, o carbono é submetido a temperaturas elevadas e intensa pressão, resultando na formação do diamante sintético;
- Lapidação e polimento: o diamante obtido ainda está em sua forma bruta, sem brilho ou forma definida. Nessa etapa, artesãos especializados realizam a lapidação e o polimento, utilizando técnicas tradicionais da joalheria para dar ao diamante forma, brilho e acabamento profissional, prontos para compor uma joia memorial única.