Conheça as cobras peçonhentas mais comuns no verão em Santa Catarina 3k6p1b

Estação mais quente do ano aumenta a incidência de animais peçonhentos em áreas urbanas 1y2o37

Na temporada de verão o fluxo de turistas movimenta ainda mais a economia das cidades. Para os mais aventureiros, que gostam de trilhas e de contato com a natureza, vale prestar atenção aos cuidados para evitar acidentes com animais peçonhentos que costumam aparecer com mais frequência nesta época do ano.

Com o auxílio do biólogo Jackson Preuss, o ND+ montou uma lista com as serpentes peçonhentas mais comuns durante a estação mais quente do ano em Santa Catarina.

Para evitar os acidentes, alguns cuidados básicos devem ser adotados, como por exemplo utilizar botas de cano alto ou perneiras quando estiver andando no campo ou em trilhas. Além disso, é importante observar atentamente todo o local antes de pegar objetos no chão e de entrar em rios, lagos ou cachoeiras.

Em caso de acidente, é importante que os procedimentos corretos sejam adotados, ou então a situação do paciente pode piorar. O local do acidente deve ser lavado apenas com água e sabão. Caso a picada seja nas mãos ou pernas, o membro há de ser mantido em posição mais elevada que o corpo.

A próxima medida é buscar ajuda no hospital mais próximo. Caso seja necessário, solicitar auxílio do Corpo de Bombeiros ou da Polícia Militar. Destaca-se que não se deve tentar remover o veneno ou aplicar algum produto sobre o local da picada.

Confira a lista com as serpentes mais comuns em Santa Catarina no verão: 4u3w3h

Jararaca Comum (Bothrops jararaca): espécie comum no Estado. Se alimenta de pequenos roedores. É uma das mais estudadas espécies de jararacas, pois a partir da peçonha é possível a fabricação de medicamentos para pessoas hipertensas, como o Captopril. Em relação ao corpo, possuem desenhos que são ótimos para a camuflagem na natureza, e, a reprodução é vivípara, ou seja, em vez de colocar ovos, ela dá luz aos filhotes, com o nascimento previsto para a estação chuvosa – Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC/ND
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Jararaca Comum (Bothrops jararaca): espécie comum no Estado. Se alimenta de pequenos roedores. É uma das mais estudadas espécies de jararacas, pois a partir da peçonha é possível a fabricação de medicamentos para pessoas hipertensas, como o Captopril. Em relação ao corpo, possuem desenhos que são ótimos para a camuflagem na natureza, e, a reprodução é vivípara, ou seja, em vez de colocar ovos, ela dá luz aos filhotes, com o nascimento previsto para a estação chuvosa – Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC/ND
Jararacuçu (Bothrops jararacussu): presente na região Litorânea e no Extremo Oeste catarinense. É a maior espécie de jararaca do Estado e pode atingir até dois metros de comprimento. É uma espécie geralmente associada a áreas de florestas bem preservadas. As jararacas pertencem à família Viperidae e formam o grupo de cobras peçonhentas mais numeroso em Santa Catarina  – Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC/ND
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Jararacuçu (Bothrops jararacussu): presente na região Litorânea e no Extremo Oeste catarinense. É a maior espécie de jararaca do Estado e pode atingir até dois metros de comprimento. É uma espécie geralmente associada a áreas de florestas bem preservadas. As jararacas pertencem à família Viperidae e formam o grupo de cobras peçonhentas mais numeroso em Santa Catarina  – Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC/ND
Jararaca-Pintada (Bothrops diporus): no Estado de Santa Catarina três espécies são chamadas popularmente de Jararacas-pintadas, a que aparece na foto acima é a Bothrops diporus. As Jararacas são vivíparas, quando filhotes, a maioria das espécies possui a ponta da cauda branca e por isso também são conhecidas por jararaca-do-rabo-branco – Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC
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Jararaca-Pintada (Bothrops diporus): no Estado de Santa Catarina três espécies são chamadas popularmente de Jararacas-pintadas, a que aparece na foto acima é a Bothrops diporus. As Jararacas são vivíparas, quando filhotes, a maioria das espécies possui a ponta da cauda branca e por isso também são conhecidas por jararaca-do-rabo-branco – Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC
Coral (Micrurus corallinus): É mais comumente encontrada nas mesorregiões Vale do Itajaí e Grande Florianópolis, incluindo a Ilha de Santa Catarina. É considerada a mais venenosa do País, embora seja a menor causadora de acidentes com humanos. Os dentes se encontram na parte da frente (anterior) da boca, impossibilitando a cobra de injetar esse veneno nas partes grossas (na perna por exemplo). Por isso, embora seja muito perigosa, os acidentes com essa serpente são raros. A Coral é também uma serpente de hábitos noturnos e diurnos, ativa sob o solo e folhiço. Alimenta-se de cobra-cega, lagartos, minhocão e etc.- Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC/ND
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Coral (Micrurus corallinus): É mais comumente encontrada nas mesorregiões Vale do Itajaí e Grande Florianópolis, incluindo a Ilha de Santa Catarina. É considerada a mais venenosa do País, embora seja a menor causadora de acidentes com humanos. Os dentes se encontram na parte da frente (anterior) da boca, impossibilitando a cobra de injetar esse veneno nas partes grossas (na perna por exemplo). Por isso, embora seja muito perigosa, os acidentes com essa serpente são raros. A Coral é também uma serpente de hábitos noturnos e diurnos, ativa sob o solo e folhiço. Alimenta-se de cobra-cega, lagartos, minhocão e etc.- Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC/ND
Coral (Micrurus decoratus): espécie endêmica da Mata Atlântica. Em Santa Catarina existe apenas um registro confirmado, em ville. Tem coloração vermelha, preta e branca, no padrão de tríade. Os anéis pretos são mais curtos do que os vermelhos e a primeira tríade, a do pescoço, é incompleta. Os machos são maiores ou iguais às fêmeas e o acasalamento acontece no outono. As corais verdadeiras estão envolvidas em apenas 0,85% dos acidentes com humanos em SC  – Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC/ND
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Coral (Micrurus decoratus): espécie endêmica da Mata Atlântica. Em Santa Catarina existe apenas um registro confirmado, em ville. Tem coloração vermelha, preta e branca, no padrão de tríade. Os anéis pretos são mais curtos do que os vermelhos e a primeira tríade, a do pescoço, é incompleta. Os machos são maiores ou iguais às fêmeas e o acasalamento acontece no outono. As corais verdadeiras estão envolvidas em apenas 0,85% dos acidentes com humanos em SC  – Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC/ND
Coral (Micrurus altirostris): é encontrada praticamente em todo o estado, sendo mais comum nas mesorregiões Serrana, Oeste e Norte. Tem coloração vermelha, preta e branca, no padrão de tríades. Possui três anéis pretos e dois brancos entre dois anéis vermelhos. As corais-verdadeiras pertencem à família Elapidae, elas têm olhos pequenos, dentição proteróglifa, são ovíparas e não possuem fosseta loreal. Se alimentam principalmente de serpentes, lagartos sem patas e cobras-cegas. A sua peçonha tem ação neurotóxica, afetando o sistema nervoso, e pode causar paralisia respiratória. São responsáveis por menos de 1% dos acidentes ofídicos em todo o Brasil  – Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC/ND
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Coral (Micrurus altirostris): é encontrada praticamente em todo o estado, sendo mais comum nas mesorregiões Serrana, Oeste e Norte. Tem coloração vermelha, preta e branca, no padrão de tríades. Possui três anéis pretos e dois brancos entre dois anéis vermelhos. As corais-verdadeiras pertencem à família Elapidae, elas têm olhos pequenos, dentição proteróglifa, são ovíparas e não possuem fosseta loreal. Se alimentam principalmente de serpentes, lagartos sem patas e cobras-cegas. A sua peçonha tem ação neurotóxica, afetando o sistema nervoso, e pode causar paralisia respiratória. São responsáveis por menos de 1% dos acidentes ofídicos em todo o Brasil  – Foto: Reprodução/Ofidismo em Santa Catarina/UFSC/ND
Cascavel (Crotalus durissus): Conhecidas como cascavéis, são robustas e pouco ágeis. Podem ser reconhecidas por apresentarem um guizo ou chocalho na extremidade da cauda. O corpo possui fundo castanho-claro e uma fileira de manchas dorsais losangulares marrons e marginadas de branco ou amarelo. Segundo estudos, o veneno dessa serpente apresenta ação anti-inflamatória prolongada e os sintomas de envenenamento observados nas primeiras horas são: mal-estar, sudorese, vômitos, sonolência ou inquietação. – Foto: CHUCAO [CC BY-SA 3.0], via Wikimedia Commons/ND
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Cascavel (Crotalus durissus): Conhecidas como cascavéis, são robustas e pouco ágeis. Podem ser reconhecidas por apresentarem um guizo ou chocalho na extremidade da cauda. O corpo possui fundo castanho-claro e uma fileira de manchas dorsais losangulares marrons e marginadas de branco ou amarelo. Segundo estudos, o veneno dessa serpente apresenta ação anti-inflamatória prolongada e os sintomas de envenenamento observados nas primeiras horas são: mal-estar, sudorese, vômitos, sonolência ou inquietação. – Foto: CHUCAO [CC BY-SA 3.0], via Wikimedia Commons/ND
Cruzeira (Bothrops alternatus): Conhecida popularmente como cruzeira ou urutu, é uma serpente peçonhenta, possui porte grande e de cauda curta. A dieta é composta de pequenos mamíferos, são vivíparas, quando ameaçadas acabam se enrolando, vibram a cauda e dão o bote. A peçonha pode causar acidentes fatais ou mutiladores se não forem tratados corretamente com o soro antibotrópico. – Foto: Márcio Borges-Martins – Herpetologia UFRGS/ND
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Cruzeira (Bothrops alternatus): Conhecida popularmente como cruzeira ou urutu, é uma serpente peçonhenta, possui porte grande e de cauda curta. A dieta é composta de pequenos mamíferos, são vivíparas, quando ameaçadas acabam se enrolando, vibram a cauda e dão o bote. A peçonha pode causar acidentes fatais ou mutiladores se não forem tratados corretamente com o soro antibotrópico. – Foto: Márcio Borges-Martins – Herpetologia UFRGS/ND
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