Como serão os gatos no futuro? artigo aponta mudança de comportamento 732641

Um artigo publicado pela National Geographic apontou como serão os gatos no futuro. O texto explica que foram mínimas as transformações que esses animais sofreram ao serem domesticados, devido ao pouco tempo de interação com os humanos.

De acordo com o artigo, os gatos domésticos variam relativamente pouco em relação aos seus parentes selvagens, pois a maioria das raças tem menos de 200 anos e são bem uniformes em tamanho e forma.

“Tudo isso ajuda a sublinhar o quão recente é a domesticação destes pequenos mamíferos”, apontou.

Estima-se que os gatos existam há 37 milhões de anos e que o tamanho da espécie tem aumentado nos últimos séculos. Publicado por Carrie Arnold, o artigo revela que na Europa, há mil anos, os gatos eram usados como controle de pragas e como fonte de pelo.

“Quando um grupo de arqueólogos escandinavos comparou o tamanho do pelo destes gatos da Era Viking com os corpos dos gatos de hoje, descobriram que os gatos do século 21 eram 16% maiores”, explicou.

O que tornou esses resultados tão incomuns é que a domesticação geralmente encolhe um animal.

“E não é só a disponibilidade de ração densa em energia que levou a gatos maiores. Cientistas também documentaram tamanhos corporais maiores em gatos selvagens e de vida livre no mato australiano. Embora esses gatos possam roubar restos de comida humana, eles não estão sendo alimentados regularmente por pessoas”, diz o artigo.

Como serão os gatos no futuro? 41633j

Conforme informações do biólogo John Bradshaw, os felinos podem ver o ser humano como um gato gigante. Na hierarquia social dos gatos, que não é como a dos cachorros, eles não veem o tutor como líder ou igual, mas como outro membro do bando.

De acordo com o portal El Universal, a Universidade de Oregon divulgou que mais de 60% dos gatos têm um apego ao ser humano mais próximo, parecido com a forma com a qual os cães desenvolveram com seus tutores.

Esse estudo enfatiza que o contato contínuo com humanos pode tornar os gatos mais amigáveis no futuro, sendo mais propensos a transmitir genes mais sociáveis aos descendentes.

Pesquisas revelam ainda que as personalidades dos gatos domésticos eram mais parecidas com as do leão africano mais sociável, que descobriu uma maneira de viver em grupos.