Uma baleia jubarte morta foi vista boiando morta próximo a Praia da Galheta, na região Leste de Florianópolis, na manhã desta quarta-feira (26). O animal foi visto com partes de rede de pesca presas ao corpo.

Com a mudança na ondulação prevista para os próximos dias, a expectativa é que o animal encalhe na praia.
A R3 Animal, por meio do PMP-BS (Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos), está autorizada a resgatar animais encalhados vivos ou mortos somente na praia.
Duas baleias emalhadas 1c3j5
Desde a semana ada, duas baleias jubarte foram avistadas com redes presas ao corpo perto de praias de Florianópolis. A primeira foi na última quinta-feira (20). Após a R3 Animal ter sido avisada, uma equipe saiu à procura, mas a baleia não foi achada.
Segundo informações readas pela R3 Animal, no sábado (22), outro animal foi visto na praia da Barra da Lagoa, também no Leste da Ilha. Ao avaliar a situação, a ONG percebeu a necessidade de intervir. No entanto, devido ao horário, não foi possível resgatá-la em segurança.
Já no domingo (23), as buscas seguiram até o Morro das Pedras, mas nenhuma delas havia sido vista. As equipes encontraram outras 13 baleias jubarte, em cinco grupos distintos, avistadas nadando e socializando na região.
Segundo a ONG, o procedimento para retirada de rede é arriscado tanto para a baleia quanto para os profissionais, e só deve ser realizado por equipe treinada, devidamente equipada e oficialmente autorizada.
Infelizmente, nesta quarta, uma delas foi encontrada morta. “Em um primeiro momento, foi tentado o resgate da baleia na Praia Mole, mas não foi possível rebocá-la. Ficará à deriva até que encalhe em uma praia”, informou a 1° Tenente PM Renata Bousfield, comandante da PMA (Polícia Militar Ambiental) do Rio Vermelho.
Migração dos animais 4p3g3j
As baleias jubarte migram para o litoral brasileiro para reproduzir, mas a principal área de concentração é o Banco dos Abrolhos, uma extensão da plataforma continental localizada entre o Sul da Bahia e o Norte do Espírito Santo.
As baleias jubarte já saíram da lista de espécies ameaçadas de extinção e agora, com o aumento populacional, estão aparecendo mais frequentemente em outros locais da costa brasileira.
Elas podem atingir cerca de 16 metros de comprimento e pesar entre 35 e 40 toneladas. A alimentação da espécie se baseia em pequenos crustáceos chamados krills.