Animais são agredidos em Camboriú e protetores fazem apelo: ‘não temos a quem recorrer’

Cãozinho Vitório perdeu uma pata após ser esfaqueado no Morro do Encano; outro cachorro morreu vítima de maus-tratos no local

O cachorrinho Vitorio luta pela vida em uma clínica veterinária de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. Ele é mais uma vítima de maus-tratos e abandono no Morro do Encano, na divisa entre Camboriú e Itapema. É lá que ele e outros pelo menos 10 animais foram esfaqueados.

Animais são agredidos em Camboriú e protetores fazem apelo: ‘não temos a quem recorrer’ – Foto: Amor 4 Patas/Reprodução/NDAnimais são agredidos em Camboriú e protetores fazem apelo: ‘não temos a quem recorrer’ – Foto: Amor 4 Patas/Reprodução/ND

Vitório foi golpeado na pata dianteira. Abandonado e sem ninguém para cuidar, o machucado infeccionou o criou uma bicheira que acabou apodrecendo a pata dele. Ele foi resgatado por voluntários do grupo Amor de 4 Patas e levado para uma clínica veterinária. Lá, ele precisou ar por uma amputação total da pata e segue internado para tratar uma infecção generalizada.

A situação é grave e antiga no Morro do Encano. Além dos animais esfaqueados, não é raro que eles sejam envenenados no mesmo local. “Não temos a quem recorrer”, desabafa uma das protetoras.

Além de Vitório, outros animais já morreram ou ficaram feridos vítimas de maus-tratos na região. Os animais são socorridos por moradores e voluntários, mas os esforços não são suficientes.

No sábado (8), um poodle que havia sido agredido no local morreu. Ele foi socorrido por voluntários com ferimentos na cabeça, levado para uma clínica veterinária, mas não resistiu. Ben, como foi nomeado pelos voluntários, teve falência renal, doença do carrapato, alteração do fígado, e anemia profunda, além dos graves ferimentos causados pela agressão.

Segundo o presidente da Fucam (Fundação do Meio Ambiente de Camboriú), Valmor Dalago, as denúncias que chegam à fundação são readas ao GOR (Grupo de Operações em Resgate), e os animais são levados para a sede do grupo, em Tijucas.

A reportagem tentou contato com as polícias Civil e Militar de Camboriú, mas não obteve retorno.

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