Aves silvestres: cresce a preocupação com gripe aviária em SC 6t2v1w

Nesta entrevista ao portal ND Mais, especialistas alertam que, embora a gripe aviária não tenha sido identificada em plantéis comerciais, a presença em aves silvestres exige vigilância 2n6h5t

Santa Catarina enfrenta uma crescente preocupação com a circulação da gripe aviária em aves silvestres. Até o momento foram 459 ocorrências. Nesta entrevista exclusiva ao portal ND Mais, a médica veterinária Luciane Surdi, do Icasa (Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária ), e a presidente da Cidasc (Cia. Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC), Celles Regina de Matos, alertam sobre os casos.

Recomendações incluem evitar o contato com aves doentes, cuidados com animais de estimação e restrições na movimentação de aves entre regiões – Foto: Internet/Reprodução/NDRecomendações incluem evitar o contato com aves doentes, cuidados com animais de estimação e restrições na movimentação de aves entre regiões – Foto: Internet/Reprodução/ND

Luciane Surdi destaca que, embora a gripe aviária não tenha sido identificada em plantéis comerciais, a presença em aves silvestres, especialmente na região litorânea, exige vigilância.

As recomendações incluem evitar o contato com aves doentes, cuidados com animais de estimação e restrições na movimentação de aves entre regiões.

“Uma ave suspeita, com sinais de doença, pode estar levando esse vírus (gripe aviária) para outras regiões da cidade ou até para outras regiões do Estado. Nós temos que preservar a nossa avicultura comercial, então evitar ao máximo tocar nessas aves para que o vírus não se dissipe”, explica Luciane.

Gripe aviária e o verão 4fs5p

A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, alerta para a proximidade do verão e o aumento do fluxo de turistas, havendo a necessidade de intensificar os esforços para controlar a influenza aviária.

Recomendações incluem evitar o contato com aves doentes – Foto: Reprodução/Pixabay/NDRecomendações incluem evitar o contato com aves doentes – Foto: Reprodução/Pixabay/ND

Até o momento, Santa Catarina registrou 459 ocorrências, sendo 20 identificadas com o vírus de alta patogenicidade.

Todas as infecções ocorreram na região litorânea, afetando aves silvestres, com destaque para o trinta-réis. A colaboração entre setor público, privado e a comunidade tem mantido o Estado livre da doença nas aves comerciais.

Santa Catarina registrou 459 ocorrências, sendo 20 identificadas com o vírus de alta patogenicidade – Foto: Ernesto Benavides/AFPSanta Catarina registrou 459 ocorrências, sendo 20 identificadas com o vírus de alta patogenicidade – Foto: Ernesto Benavides/AFP

A Cidasc reforça a importância de relatar carcaças de animais mortos nas praias, enquanto a população é instruída a não transportar alimentos de origem animal na bagagem, medida que é fiscalizada nas alfândegas em colaboração com o Ministério da Agricultura.

“Nessa época do ano nós também precisamos ter cuidado com os pets, os animais de estimação, para que eles não tenham o nem às carcaças desses animais ou até fezes de outros animais. É um cuidado grande porque por meio do pelo ou das vias aéreas dos cães e dos gatos nós podemos levar essa doença de um lugar para o outro”, avisa Celles.

No Brasil nunca houve ocorrência da doença em humanos, mas já foram registrados casos nos Estados Unidos, Chile e Equador – Foto: Sebastien Salom-Gomis/Getty Images/NDNo Brasil nunca houve ocorrência da doença em humanos, mas já foram registrados casos nos Estados Unidos, Chile e Equador – Foto: Sebastien Salom-Gomis/Getty Images/ND

A presidente da Cidasc enfatiza que o consumo de carne de frango ou ovos não representa risco, mas a manipulação de aves doentes pode transmitir o vírus para humanos. A união de esforços é crucial para manter o status sanitário de Santa Catarina e preservar a saúde pública e a economia do estado.

De acordo com Luciane e Celles, a colaboração da população é essencial. Qualquer ave suspeita deve ser reportada à Cidasc pelo número 0800 644 9300.

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